Até que, de repente, a palavra "limite" veio à tona. E se veio, é porque estou chegando bem perto dele, imagino eu.
Sei que cada um tem o seu limite. Tem gente que faz umas coisas que eu nunca fiz e não consigo me imaginar fazendo, e estão super bem, com a consciência tranqüila. Assim como tem coisas que eu fiz e que sei que muita gente não faria.
Descobri que a pergunta não é "qual é o limite" mas sim "o que é o limite". Acho que é até onde podemos ir sem nos arrepender, até onde a nossa consciência vai ficar bem com aquilo. E o quanto aquilo vai interferir no que queremos pra gente, pro futuro, afinal, ação = reação.
De repente me sinto uma velha querendo parar com essa festa. Parece que até agora eu estava vivendo na horizontal, conhecendo tudo. E agora está na hora de ir pro vertical. Escolher um ponto da linha - uma definição - e mergulhar nele. Estou querendo algo profundo agora. Chega de conhecer superficialmente, de ser conhecida superficialmente. Sei que tenho muita coisa legal e que as pessoas não estão vendo essas coisas.
- Eu li esse trecho num blog por aí, que depois eu cito, se for preciso e alguém quiser. O que mais achei interessante foi a forma como essa pessoa colocou a questão do viver, aproveitar a vida, se apaixonar e estar com alguém. Eu penso da mesma forma, minha fase horizontal já tinha acabado, quero entrar na vertical, mas pra isso, preciso de alguém que também queira, chega de andar na horizontal...
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