Uma cena ...
Eu me dirigi a porta da loja de conveniências do posto coqueiros... ao me aproximar vi a moça do caixa meio cabisbaixa, parecia estar dormindo sobre os próprios braços, cruzados sobre o balcão, só ela ali, quase adormecida. Quando eu cheguei mais perto e me pus a sua frente, ela se ergueu, como que renasce, abriu um sorriso, como quem ganha um prêmio, ou sabe que vai ganhar um. Foi incrível como nesse exato instante eu me perdi entre o que havia para ser feito e o que eu gostaria de poder falar para aquela joven maravilhosa a minha frente, com aquele sorriso explendoroso. Eu nem me lembro se escutei um boa tarde, ou um bom dia, mas eu escutei algo vindo daquela boca, que nem vou comentar sobre. EU estava perdido, eu fui obrigado a falar coisas bobas, eu não podia sair de lá sem falar alguma coisa. Eu falei que não havia entendido aquele sorriso, que coisa mais estúpida de se falar, mas eu falei. Eu ainda perguntei se ela sempre atendia bem assim os clientes; é claro, foi a resposta. Ainda estou sorrindo, e tudo por causa daquela sorriso.
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