quarta-feira, abril 18, 2007

Cho Seung-Hui, eu entendo.

Vocês todos devem estar acompanhando pela Tv, o Caso do Sul coreano que matou 32 pessoas numa universidade da Virginia, no Pais do Tio San, e vocês devem estar vendo também que tem muita gente da TV se fazendo a pergunta:



- Por que ?



Eu digo que entendo o Cho Seung-Hui.



Antes de mais nada, ele se armou com uma 9mm e uma 22mm, para liberar toda essa raiva e frustração.



Agora eu explico:



Ele é sul coreano, fazendo uma faculdade num dos paises mais estúpidos do mundo. Os estadunidenses tem por hábito discriminar todo tipo de etinia que não seja branca e que não seja estadunidense, desde índios americanos, e aí não digo só índios estadunidenses, mas todos os índios, até a população negra dos guetos.



Você é capaz de imaginar o que um garoto estadunidense deve pensar de um coreano que estuda com ele ? Um coreano que vem de um país, que segundo o próprio estadunidense, rouba mercado internacional de inúmeros produtos estadunidenses??



Imagina pelo que passa um garoto sul coreano numa universidade dessas, o que ele não deve ter ouvido esse tempo todo, o que ele não deve ter engolido de sapo, que por não ser nada "tão grave", não pode ser passível de punição!!



O Maior crime, não está na morte de 32 pessoas, está no massacre diário das diferenças étinicas daquele país, no massacre do direito de viver livremente, mesmo que seja uma liberdade imaginária para todos.



Aqui no Brasil tivemos, um tempo atrás, um caso em Brasília de confronto étnico dentro da Universidade de Brasília, Atearam fogo a porta de 4 apartamento de universitários africanos da UnB, uma vergonha. A capital nacional é palco de mais uma cena tórrida da discriminação. Alguém ainda lembra do índio queimado em um ponto de ônibus(em 1997) na cidade projetada por Lúcio Costa???



Pois então, estes são só exemplos do extremo da discriminação. Agora imagine um negro querendo atravessar uma rua em Brasília, nas proximidades da UnB ??? Dá pra imaginar um desses alunos "brancos" passando com um veículo automotor para 4 pessoas (que só leva uma, o próprio "estudante"), comprado com dinheiro seu e ameaçando atropelar o colega da faculdade a todo instante ??? Fácil imaginar.



Aliás, se você tem namorada, ou é casado, você vai entender bem uma certa situação: Seis meses sem discussão nenhuma, nenhuma briga, mas derrepente, parece que por causa de um copo dágua, parece que tudo vem a tona e todos os problemas não comentados e não discutidos ao longo de anos parecem ser o fim da linha para o relacionamento. No convívio em sociedade acontece exatamente isso.



Cho Seung-Hui, é uma minoria, e como toda minoria que é discriminada, chega um instante que se rebela.



Não defendo sua atitude, mas vejo friamente a causa de tudo isso.

Pessoas que não pensam em pessoas.

Cidades que não são feitas para pessoas.



E depois de fazerem tudo errado, querem que tudo dê certo. E ainda reclamam quando alguém faz isso.



Leia as notas em fontes externas: caso sul coreano, caso da UnB, caso do Índio.

4 comentários:

Anônimo disse...

Realmente, concordo com a sua visao.
E eu mesmo posso saber o quanto esse cara deve ter sido "massacrado" mentalmente por americanos preconceituosos.
O mais foda nisso tudo eh que ninguem consegue enxergar que os estados unidos somente esta colhendo o que plantou.
Todos devem estar achando o coitadinho esse pais que quer dominar o mundo com a sua mentalidade futil e egoista.
O coreano foi um apenas um tolo que nao soube controlar o seu odio...
O que adianta matar uns 30, sendo que o mundo inteiro eh a favor desse pais maldito?

"Cho Seung Hui, descanse em paz"

Unknown disse...

Tb concordo com sua visão.
Ele disse que iria morrer para servir de exemplo para as futuras gerações.
De Cho Seung-Hui todos nós temos pelo menos um pouco...

Anônimo disse...

Concordo plenamente com seu ponto de vista,acho que era realmente o que todos precisavam ouvir a respeito desse massacre que todos acham ser "absurdo".A verdadeira realidade desse fato é que todos tem um jeito de reagir diante de "xacotas","deboches"e outras coisas...Imagino que Cho deve ter passado momentos horripilantes dentro de sua faculdade por ser de uma etnia,religião,povo diferente.Também concordo que sua atitude não foi correta,mais diante dos fatos segundo a mídia ele ja tinha alguns distúrbios,e como diz o escritor teve uma hora que foi a gota d'agua e ele mostrou sem dúvida que mais uma vez que os EUA não é um país de primeiro mundo,e sim país de primeira ignorância e descriminacão,e que o porte de arma não deveria ser legalizado pois nunca se sabe o que se passa dentro de uma mente humana,e nem do que um ser humano é capaz portanto acho que o que realmente falta nesse mundo é um pouco de respeito para com os outros e humanizacao,para não dizer fraternidade pois essa palavra já cansou de ser pronunciada e nunca cumprida entÃo vamos ser mais humildes,e doa a quem doer...

Anônimo disse...

....outro exemplo é do filme “O clube da luta”, que ressalva a mente perturbada de um cidadão que vive numa sociedade competitiva e predadora como a norte-americana, dividida entre "winners" [vencedores] e "losers" [perdedores] e, por extensão globalitária, como a de certos países ditos ocidentais, o ator de vida monótona e solitária; incorpora sua segunda personalidade de um perfil agressivo. Tratamos de dois assuntos inquietantes e atuais: a solidão e mesmo a crise existencial, causada pela alienação consumista, e para preencher o vácuo existencial, antes ocupado por ideologias de perfeição, fazem de tais indivíduos apreciarem a violência para abrir os olhos e minar a sociedade consumista por meio de ações terroristas. Cho era apenas um entre milhares de pessoas que subvertem a lógica do sistema, que desaprovam a sociedade consumista. “Com a arma ainda em punho, o cano de 9 mm ainda estava ardente quando abriu fogo para mais uma vítima, a bala era para todos seus conflitos existências, assim como Cho [O massacre de Virginia Tech], Harris e Klebold [O massacre de Columbine] os seus “amigos imaginários” seguravam apenas suas armas que ficaram obsoletas depois do último tiro”.


Por: Jonatar Evaristo
24/04/2007.