sábado, setembro 17, 2011

Desafio Intermodal Floripa 2011

Veja o que é o Desafio Intermodal:

Meu Trajeto no Desafio Intermodaral. Saída da choncha acustica as 18:15, a pé até o estacionamento de motocicletas, de moto até o estacionamento no centro e a pé novamente até o Largo da Alfandega.
Mapa do Persurso: http://www.endomondo.com/workouts/pTLHFSrrlAA?ref=nf



Motocicleta ano 2007/2008 Suzuki Intruder 125
Consumo médio 30 Km/litro gasolina
Custo da Motocicleta calculado com base em:
- custo da moto
- documentações
- manutenções
- abastecimentos
- capacete
- roupa para chuva
R$ 0,44 / Km

Realizado de Motocicleta: 4,4Km
Realizado a pé: 0,36 Km
TOTAL: 4,76 Km

Custo da viagem Motocicleta: 0,44*4,4= R$ 1,94
Custo da viagem a pé: uma colher de arroz.

O meu tempo poderia ainda ter sido menor, caso eu não tivesse parado para abrir cadeado, baú, vestido a roupa completa de chuva e fixado a câmera filmadora na motocicleta.

Vídeo de parte do meu percurso:



 Notícias:

http://bicicletanarua.wordpress.com/2011/09/15/motos-e-bicicletas-dominam-desafio-intermodal-em-florianopolis/

"Com 18 minutos e 53 segundos, a motocicleta foi o meio de transporte mais veloz no Desafio Intermodal de Florianópolis. O engenheiro civil Marcelo Vardanega completou o percurso com pouco menos de um minuto de vantagem sobre o ciclista André Vinicius Mulho Costa, que estreou este ano a categoria bicicleta fixa. Ambos os desafiantes fizeram o trajeto pelo caminho sul. A despeito disso, a velocidade média da bicicleta foi maior, uma vez que André não pôde cortar caminho pelo Túnel Antonieta de Barros, já que o tráfego de bicicletas por ali é proibido. Dessa maneira, ele teve que percorrer cerca de 1,5km a mais para completar o percurso."





http://bicicletanarua.wordpress.com/2011/09/16/tempos-preliminares-do-desafio-intermodal-floripa-2011/


ps: por hora é isso, assim que encontrar novas publicações vou adicionando a este post.

Aqui o texto do colega Pereira, que fez o percurso a pé:= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
" hehehehe


Quando fui convidado pra fazer o percurso, de carro, fiquei bastante chateado, pois no ano passado, por estar de braço quebrado, não tive como escapar da incômoda tarefa de levar a jornalista e a minha bicicleta, dentro da latinha com rodas.


Cheguei na UFSC, um pouco antes do horário, depois de levar uma hora, pra ir do Campeche até ali, em virtude das obras de implicação da SC 406, que faz duplicar o tempo que eu levo de bicicleta. O Fabiano me avisou que eu iria, a pé, pelo Suli. Fiquei feliz, pois passaria, de novo, por um trecho que muitas vezes passei com passeatas e protestos, podendo observar as mudanças da urbanização do Saco dos Limões, nos últimos tempos.


A chuvinha miúda, recém chegada, foi a companheira dos primeiros passos, seguindo junto com os carros, que passavam, lentamente, permitindo que eu interagisse com os passageiros e motoristas, sem que ninguém tivesse me oferecido carona, ou mesmo um questionamento, pelo fato de eu ir caminhando. O trânsito só transitou depois do morro da Carvoeira, quando perdia os carros de vista. O que pude ver é que a maioria deles levava apenas um ser humano, tornando a relação custo/benefício bastante desfavorável a eles. Diferença esta, manifesta nas protuberâncias glúteas e abdominais, que, flácidas, circulam preguiçosas, acumulando cólicas, asmas e colesterol. Por isso, preferi seguir pensando em coisas mais agradáveis.


Lembrava do tempo que havia um pequeno córrego, trazendo água cristalina do alto do Morro da Cruz, rumo ao mangue do Itacorubi, que seguia à estrada até os domínios da Universidade. Isso lá pelos anos que se comprava leite em garrafa de vidro e o padeiro passava de galiota, puxado por um pangaré ensinado. A chegada da moradia vertical, na descida da Carvoeira, diminuiu a área de visibilidade do Saco dos Limões, e o aterro levou o berbigão para mais longe um pouquinho. Não sei se ainda se pode catar berbigão, porque muito cagalhão ainda desce pelos valões, contribuindo para a propagação de microorganismos aquáticos, que alteram sensivelmente a rotina dos diversos comensais que se apropriam daquele ambiente. Chegando no José Mendes, vi que não há mais fábrica de refrigerantes, e a loja de automóveis virou templo ecumênico. Na curva do Penhasco, pude agradecer a Nossa Senhora da Liberdade, pela oportunidade de estar curtindo uma paisagem de cartão postal. Faltava muito pouco pra terminar minha jornada, num final de tarde feito sob medida, pra saber com quantos passos se faz uma jornada.




Depois de atravessar a cracolândia, que estava esvaziada, ganhei a passarela e a parte mais sombria do trecho. Logo quando estava na entrada da Cidade, percebi o quanto aquele local é abandonado. Alguns mendigos, um butequinho e uma escuridão de cemitério compõem a paisagem mórbida do meu momento de chegada. Só aí eu pude perceber porque a maioria das pessoas não faz este trajeto, da forma lúdica e saudável que eu estava fazendo, mais uma vez. Apesar de todo meu prazer de ter feito aquele passeio, as condições das calçadas, o desconforto das perseguições dos carros, que na ânsia de levar seus motoristas para casa, atropelam o pedestre, este ser tão estranho que insiste em ser humano.


Quando cheguei, fui informado que o secretário ainda não havia chegado, pelo seu sistema de transporte desintegrado. Eu levei menos de uma hora, e apenas quinze minutos a mais que o auto(i)móvel. Com certeza, o estresse que o motora teve, durante seus momentos de estacionalidade, foi muito maior que o meu prazer, de ter curtido uma caminhada animada. O problema é que o dele vai para a coluna do custo, enquanto o meu consta como benefício. Portanto, muito mais saudável e sustentável.


Valeu, galera, pelo encontro festivo com todos nós. O Fabiano, o Daniel Biólogo Presidente da Viaciclo, a gurizada animada, o Audálio, que quando chegou saía fumaça por todos os poros, a chuva, os buracos da calçada, a fumaça de olhodisel dos ônibus lotados, e todos os que eu encontrei, que tornaram possível este instante de prazer e curtição.


Huli Huli
Pereira"
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Update:
Hoje testei um novo software para registro de deslocamentos; Veja o resultado:

Visualizar Deslocamento - Teste p/ Intermodal em um mapa maior


Criado por My Tracks no Android.

Distância Total: 7,77 km
Tempo Total: 10:32
Tempo em Movimento: 8:13
Velocidade Média: 44,19 km/h
Velocidade Méd. em Movimento: 56,73 km/h
Velocidade Máxima: 79,00 km/h
Elevação Mínima: 0 m
Elevação Máxima: 36 m
Ganho de elevação: 69 m
Subida máxima: 5 %
Subida mínima: -4 %
Gravado: sáb set 24 10:54:05 BRT 2011
Tipo de atividade: Motocicleta



Todas as informações acima foram geradas automaticamente pelo programa My Tracks, acredito que poderíamos usar todos ao mesmo tempo essa ferramenta num próximo desafio intermodal.

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