sexta-feira, junho 11, 2004

Abuso em BIG Paulista.

FUI TRANCADA EM UMA SALA E REVISTADA CONTRA A MINHA VONTADE NO SUPERMERCADO
BIG DE SAO MIGUEL PAULISTA

Depois de um pão de queijo na lanchonete e uma consulta a preços de
equipamentos de som, eu perguntei a um segurança do supermercado BIG de São
Miguel Paulista qual o melhor caminho para o centro de São Paulo,

Em vez de responder, o segurança passou-me a outra segurança ? srta Rosane -
que me intimou a ir com ela `a secretaria do Supermercado BIG para obter as
informações. Achei aquilo muito esquisito, recusei-me a seguí-la e fui
embora.

Uma vez no estacionamento um outro segurança que havia me seguido - sr
Roberval - me abordou e intimou-me uma vez mais `a voltar ao supermercado
para esclarecimentos junto `a administração.

Por mais que eu explicasse ao dito cujo que apesar do meu visual ser
diferente, - tenho cabelos vermelhos, carrego uma mochila de sistema
hidratação com equipamentos eletrônicos para as filmagens do meu programa
na ESPN/Brasil e me visto como atleta ? eu não tinha que passar pelo
constrangimento e perda de tempo e voltar `a loja para provar que não roubo
em supermercados.

Mesmo assim fui coagida e obrigada a seguí-lo como em um sequestro.

Uma vez no segundo piso, a segurança que primeiro em abordou, - srta Rosane
? tentou por as mãos em mim, repeli imediatamentge, a partir daí eu passei
a falar alto para atrair a atenção dos consumidores e deixar bem claro a
todos presentes, que eu estava sendo sequestrada e levada a um cativeiro,
contra a minha vontade.

Me levaram a uma sala onde apesar de eu pedir que fosse deixada aberta, os
dois seguranças fecharam a porta e me forçaram a abrir a minha mochila.
Forcei a abertura da porta, mas esta foi uma vez mais fechada.

Ainda de portas fechadas e contra a minha vontade, tive que mostrar os meus
pertences pessoais que estavam dentro de minha mochila. Eram equipamentos de
filmagem, todos eles de minha propriedade, sendo que nenhum item que eu
carregava comigo, era sequer artigo disponível de venda no Supermercado BIG,
já que os meus equipamentos são muito superiores em qualidade e raros em
lojas no Brasil.

Depois desse constrangimente e sem ter o que falar, os seguranças abriram a
porta e sob olhares bastante constrangedores de muitos consumidores fui
liberada.

Chamei a polícia e, ainda no meio do processo do BO, fui destratada pelo
advogado da empresa ? sr Fernando - que, ao não obter ³a minha compreenção
para aquele equívoco² passou a me destratar no estacionamento da loja, como
se fosse eu a agressora .

Tudo ao estilo BIG de tratar seus clientes, com imenso desrespeito ao
consumidor.

Além de ter perdido a minha tarde de trabalho, (estava a trabalho na região)
passei a noite em claro sem conseguir parar de pensar no assunto, sinto-me
abalada moral e psicologicamente, já desmarquei todos as gravações do dia
de hoje, e pergunto:

O que fazer nesse momento?

Recusar-me a uma revista? Como evitar o sequestro, a coação e ser
trancada em uma sala dentro de um supermercado para ser revistada contra a
minha vontade?

Quais são os direitos do cidadão honesto neste momento? O que eu deveria
ter feito para evitar tudo isso?

Agradeço orientações.

Renata Falzoni

Jornalista e cidadã

BO Lavrado no dia 10 de junho de 2004, BO/PM/ TC 25/2.2/04 Constrangimento
ilegal.

www.falzoni.com


Recebi por e-mail, já deve estar circulando pela rede a algumas horas...
Compartilho da indignação da colega jornalista.

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