domingo, agosto 01, 2021

Não irão nos Calar"! Viva Sérgio Colle!

" Carta a Academia Nacional de Engeharia.

    Prezados Acadêmicos,o objetivo desta mensagem é relatar o fato de eu ter sido cancelado(termo de que fez uso o Procurador- chefe da UFSC,ao alertar sobre as implicações  judiciais de violação de direito e desvio de finalidade de colegiados) pelo colegiado do CTC,que me impediu de prestar serviço voluntário no meu departamento de origem. 

    A decisão desse colegiado reveste-se de especial gravidade por duas razões,a saber, primeiramente, porque esta desautoriza decisões  favoráveis a meu pleito, dos colegiados Pleno e de Pós-Graduação do referido departamento,no primeiro por 32 votos contra 20 e no segundo por 20 votos contra 18,cujos votos contrários ,presumo eu, foram de autoria dos mesmos colegas que participaram dos dois colegiados. A segunda razão , é que nos três colegiados ,conforme as atas e depoimento de colegas, o espaço destinado a finalidade das reuniões de apreciação de meu plano de trabalho proposto para  reingresso, foi destinado majoritariamente  a representantes discentes militantes de esquerda, que munidos de discursos ofensivos a minha pessoa  e de falsos  argumentos ,apócrifos ou não, acusando-me de racista e misógino, com sugestões de que sou também homofóbico, cujo claro objetivo foi denegrir minha honra, acolhido pelos presidentes desses colegiados, sem que me fosse concedido o direito  de defesa. 

    Nesses ambientes,eu poderia nominar cerca de meia dúzia de colegas que puderam me defender ou alertar sobre a finalidade dessas reuniões. Não houve sequer apreciação do mérito de meu plano de trabalho, no tocante a seu impacto no ensino, pesquisa, extenção universitária e cooperação internacional. Esses fatos estão a nos demonstrar o quão grave tem se tornada a dominação das mentes dos professores por ideologias de molde fascista, na condução das universidades federais do Brasil. Todo o ódio e infâmia de autoria de alunos que sequer frequentaram minhas aulas, direcionados  a minha pessoa, deve-se tão somente ao fato de eu externar minhas crenças, para eles  conservadora, constantes de minhas mensagens, contra a adoção de cotas, mais ainda na Pós-Graduação, esta por último, levada a efeito pelo Conselho Universitário. Também muito me manifestei contra as ameaças que pairavam e que ainda pairam sobre nossa frágil  democracia, assim como também sobre as causas de que resultaram a notável  decadência da UFSC e por extensão, das universidades brasileiras,em que a primeira, desceu  cerca de cem posições em confiáveis relatórios internacionais de avaliação. 

    Claro está, que fui acusado de crime, qual seja, de racismo,conforme documento apresentado nesses colegiados, o que me confere o direito de recorrer a Justiça para buscar reparação. Evidentemente que essas ações não irão me demover, de forma alguma, de eu continuar minhas atividades de educação da cidadania, a fim de que o Brasil se liberte dos que propagam a ideologia  esquerdo-marxista, a qual, diga-se de passagem, produziu os maiores genocídios de que se tem registro em sete mil  anos de civilização conhecidos. Esse meu  revés, servirá tão somente para sublimar  meus esforços, no sentido de contribuir para que o povo brasileiro, atravéz dos poderes legislativo e executivo, possa apoiar um projeto de reforma universitária, no bojo do qual, dispositivos de lei permita a esse povo cobrar efetivamente a retribuição dos professores, por serviços de ensino e pesquisa qualificados e avaliados por comissões de agências  independentes, em troca dos formidáveis recursos que a União despende com essas universidades. 

    Meu sentimento é  de que a decisão do colegiado do CTC, seguiu  o molde dos processos de Moscou de Stalin, expediente não estranho,uma vez que a estrutura de poder resultante das eleições diretas para reitor, reflete os preceitos do manual do Comunista Antônio Gramsci. O qual preconiza a dominação ideológica das escolas, através da politização de seus organismos colegiados. Por fim manifesto minha crença de que estamos numa fase histórica crítica, em que uma bifurcação política se apresenta, entre o destino funesto dos que foram vítimas da ilusão socialista e o caminho de uma democracia legítima, estavel e duradoura.

Copia desse texto, retificada se necessário for, será endereçada ao Ministro de Estado da Educação, a  CAPES, ao CNPq e ao Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, agentes de imprensa, ALESC, FIESC e MPF, devidamente documentada por advogado competente. 

Atenciosamente, Acadêmico Professor Sergio Colle."

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